— Vovô, como o senhor e vovó se conheceram?
Dr. Joaquim César, que sempre tinha resposta para tudo, neste momento ficou parado, e murmurou poucas palavras, que seu neto João não entendeu. Era a primeira vez que alguém falava-lhe sobre sua esposa, desde quando ela havia falecido, há 1 ano atrás.
— Bom... — começou Dr. Joaquim — sua avó era uma moça linda, meu neto. Nos conhecemos na faculdade. Ela só entrou no segundo período, por uma transferência. Desde o momento em que eu a vi, soube que ela seria para sempre minha.
— Mas como o senhor soube disso, vovô?
— Ah, querido, há coisas que só o coração pode explicar. Marina era linda, inteligente, e tinha os olhos mais lindos que já vi nessa vida. Quando ela falava, eu bebia as palavras dela com gosto, e ficava feito um menino da sua idade, todo bobão.
— Oh, vovô, eu não sou bobão!
— Acalme-se. Eu quis dizer que eu me comportava como um menino. Não como um homem maduro, como era. Não sabia direito o que falar, como andar, o que fazer... Eu só sabia querer Marina.
— Ah, entendi... E como foi que vocês começaram a namorar?
— Eu a convidei para jantar, após nossa formatura. Foi uma noite incrível! Jamais vou me esquecer.
— É verdade... eu vi uma foto de vocês dois lá na cômoda do quarto. Vovó estava linda, mesmo.
Dr. Joaquim ficou quieto por alguns segundos, tentando conter as lágrimas.
— Mas... Vovô, por que a vovó foi embora?
— Porque sua avó, meu filho, era a flor mais linda do jardim de Deus. E Ele resolveu levá-la para lá de volta, porque sentiu falta da beleza de minha querida.
Naquela tarde, Dr. Joaquim deitou em sua velha cama de casal, e ficou a olhar para o retrato de um jovem casal, que estava na sua cômoda.
— Ah, minha Marina, leve-me para ti... Quero sentir, novamente, teu cheiro de flor!
Dr. Joaquim César, que sempre tinha resposta para tudo, neste momento ficou parado, e murmurou poucas palavras, que seu neto João não entendeu. Era a primeira vez que alguém falava-lhe sobre sua esposa, desde quando ela havia falecido, há 1 ano atrás.
— Bom... — começou Dr. Joaquim — sua avó era uma moça linda, meu neto. Nos conhecemos na faculdade. Ela só entrou no segundo período, por uma transferência. Desde o momento em que eu a vi, soube que ela seria para sempre minha.
— Mas como o senhor soube disso, vovô?
— Ah, querido, há coisas que só o coração pode explicar. Marina era linda, inteligente, e tinha os olhos mais lindos que já vi nessa vida. Quando ela falava, eu bebia as palavras dela com gosto, e ficava feito um menino da sua idade, todo bobão.
— Oh, vovô, eu não sou bobão!
— Acalme-se. Eu quis dizer que eu me comportava como um menino. Não como um homem maduro, como era. Não sabia direito o que falar, como andar, o que fazer... Eu só sabia querer Marina.
— Ah, entendi... E como foi que vocês começaram a namorar?
— Eu a convidei para jantar, após nossa formatura. Foi uma noite incrível! Jamais vou me esquecer.
— É verdade... eu vi uma foto de vocês dois lá na cômoda do quarto. Vovó estava linda, mesmo.
Dr. Joaquim ficou quieto por alguns segundos, tentando conter as lágrimas.
— Mas... Vovô, por que a vovó foi embora?
— Porque sua avó, meu filho, era a flor mais linda do jardim de Deus. E Ele resolveu levá-la para lá de volta, porque sentiu falta da beleza de minha querida.
Naquela tarde, Dr. Joaquim deitou em sua velha cama de casal, e ficou a olhar para o retrato de um jovem casal, que estava na sua cômoda.
— Ah, minha Marina, leve-me para ti... Quero sentir, novamente, teu cheiro de flor!
5 comentários:
Se eu falar alguma coisa estraga kkkkkkkkkk
que lindo.. *-*
Tão triste e tão belo!
Lindo. Amor para a vida toda.
Vovó estará para sempre no coração do Vovô. Para sempre, por toda eternidade.
De todas as narrações suas que já li, essa é a melhor. Não houve exagero nos detalhes. E voce soube condensar as informações mais importantes.
Beijos, Sapalmeida!
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